terça-feira, 15 de abril de 2008

O Lado Selvagem

Há pouco mais de 2 semanas, o meu melhor amigo, ofereceu-me um livro que relatava uma história do "melhor filme" que ele alguma vez tinha visto. Não sendo eu adepto de leituras, nem pouco mais ou menos, fiquei surpreendido pela oferta dele, e não resisti em iniciar o meu ciclo de leitor, por respeito a ele e também por curiosidade. O livro tem como título: O Lado Selvagem, escrito por Jon Krakauer. O que começou por ser apenas mais uma reportagem da revista Outside acabou por se tornar um best seller e mais recentemente levado às grandes telas de cinema, num filme com argumento e realização de Sean Pean.

Em Abril de 1992, Christopher McCandless abandona um futuro promissor, a civilização, a sua própria identidade, doa os 25 mil dólares que constam do seu saldo bancário para fins de caridade e parte em busca de uma experiência genuína que transcenda o materialismo do quotidiano. Rendido ao apelo ancestral e romântico da vastidão selvagem do longínquo Oeste americano, este jovem enigmático inventa para si mesmo uma nova vida e, sem o saber, dá início a uma aventura que mais tarde viria a encher as páginas dos jornais. E é com o justo sentido da dimensão trágica deste caso verídico que Jon Krakauer o recupera para criar uma narrativa iluminada, que nos cativa pela sua capacidade única de trazer para a página impressa a força indomável de um espírito rebelde e lírico e de nos seduzir com o perfume inebriante de um mistério maior que envolve toda a história. Um must para todos os viajantes da estrada e da alma.

"Caminha pela terra durante dois anos, sem telefone, sem grupos, sem animais de estimação, sem cigarros. A liberdade total. Um extremista. Um viajante esteta cujo lar é a ESTRADA." Alexander Supertramp, Maio de 1992

2 comentários:

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=2LAuzT_x8Ek

Anónimo disse...

Grande Abdul,

Divulgar, estimular, incutir o interesse pela leitura é de valor bonito. É de gente que abre mundos e estende horizontes.
Esse lado selvagem da mente, que não admite prisões e parte vida adentro descubrindo culturas, valores e ideais no desdobrar de páginas e letras de todas as gentes.
Para se ser um viajante do mundo, tem que se ser primeiro um viajante das ideias.

:-)

Abraço.

Betty